Raquel Cunha/Divulgação

Ah, a pandemia. Para Paolla Oliveira, o isolamento trouxe incertezas profissionais — a estreia de seu programa de moda no GNT ficou para depois — e a inesperada alegria de se rever na TV como a policial Jeiza, no repeteco de A Força do Querer. “Quem ia imaginar uma reprise no horário nobre, né?”, comenta. O que mais calou fundo no seu coração, porém, foi o adiamento por tempo indefinido dos desfiles de Carnaval em 2021.

Caso raro de dupla majestade no mundo do samba — ela é rainha do Cordão da Bola Preta e também reina à frente da bateria da Grande Rio —, Paolla conta que ficou arrasada, mas entende: “É o mais prudente a fazer neste momento”. Conformar-se tem a ver com outra descoberta dela nestes tempos difíceis, a importância de canalizar e controlar sua impulsividade. “Sinto raiva e explodo de vez em quando, o que é normal. Mas usar essa potência com foco me ajuda a construir a mulher que busco ser”, explica.