Antes mesmo de estrear, o Ilha Record já havia rendido à Record R$ 50 milhões em patrocínios. O reality show inédito, desenvolvido pelos executivos da emissora, conseguiu chamar a atenção do mercado publicitário após diversos spoilers virem à tona, sobretudo por conta dos barracos protagonizados pelos participantes.
A primeira empresa a comprar uma cota foi a Havan, do empresário Luciano Hang, que teve a confirmação do acordo poucos dias após o fim das gravações, na primeira quinzena de julho. A Embelleze, que já investiu em A Fazenda, também embarcou no programa de Sabrina Sato.
De acordo com o preço de tabela, cada cota custa R$ 24.867.480, já com alguns descontos. É de conhecimento do mercado que a Record costuma ser ainda mais generosa em casos de programas inéditos, como o Ilha Record.
Nesse valor estão previstas 112 aparições nos intervalos comerciais do reality show na Record, mais 16 ações de merchandising. Fora isso, também conta com 350 entradas nos breaks da Record News e dez ações de merchandising nos programas de entretenimento do canal de notícias, e ações multiplataforma no portal R7 e nos perfis das redes sociais do reality.
O preço bruto da cota seria R$ 28.611.565, mas a emissora já prevê um desconto chamativo de 85% no valor discriminado para as ações multiplataforma.
A empresa que quiser investir somente em patrocínios no meio digital, teria que pagar R$ 5.342.885. Mas ao comprar a cota master, as entradas no site e nas redes sociais caem para R$ 1.012.560,00. É essa a diferença mais gritante que faz o valor final ser reduzido em 13%.